Henrique Rocha brilha em Paris e está a um passo do sonho
Por António Vieira Pacheco
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Créditos: ATP Tour. Henrique Rocha festeja mais uma vitória na fase de qualificação em Paris. |
Henrique Rocha resiste, responde e vence:
Está a uma vitória de Roland Garros
Henrique Rocha continua a escrever a sua própria
história na terra batida parisiense. O jovem tenista português, atualmente no 201.º
lugar do ‘ranking’ ATP, qualificou-se esta quinta-feira para a terceira e
última ronda do qualifying de Roland Garros, após derrotar o chileno
Tomas Barrios Vera, 110.º do mundo e 13.º cabeça de série, pelos parciais de
7-6 (1) e 6-3.
Tiebreak decisivo, outra vez
Como já havia acontecido na primeira
ronda, frente ao francês Robin Bertrand, o tiebreak do primeiro ‘set’
revelou-se crucial. Apesar de um arranque em desvantagem, com um break
sofrido logo no início (1-3), Henrique Rocha manteve a serenidade e anulou três ‘set’
points antes de selar um tiebreak irrepreensível.
Embalado pela confiança do primeiro
parcial, o número três português arrancou o segundo ‘set’ com duas quebras de
serviço consecutivas, impondo um ritmo que Barrios Vera não conseguiu
acompanhar. Ao cabo de 1h49, o portuense confirmou a segunda vitória da carreira em
Roland Garros — e a mais significativa até ao momento.
Vitória com sabor a desforra
O chileno de 27 anos, que chegou a
ser 93.º do ‘ranking’ em janeiro deste ano, já conta com 24 vitórias em 2025 e
um título em três finais do circuito Challenger. Vencedor do primeiro duelo
entre ambos, em Guayaquil, Barrios observou Rocha devolver a moeda ainda
nesse mesmo mês, em Lima — também aí, com o primeiro ‘set’ decidido num tiebreak.
Um último obstáculo
Agora, quatro meses após cair na
última ronda do qualifying do Australian Open, o portuense terá nova
oportunidade de entrar no quadro principal de um torneio do Grand Slam. Para
isso, terá de ultrapassar o francês Luca Van Assche (179.º ATP) ou o cazaque
Timofey Skatov (191.º), no derradeiro duelo deste sábado.
A jornada em Paris continua, e o
sonho ganha contornos cada vez mais reais.
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