Laço negro em Wimbledon: “Não nos autorizaram uma braçadeira negra”

Por António Vieira Pacheco Créditos: Direitos Reservados. Francisco Cabral No relvado sagrado de Wimbledon, entre a tradição imaculada e o silêncio cerimonial do All England Club, Francisco Cabral entrou em cena com mais do que raquetes e ambições. Entrou com um luto discreto e digno, costurado na manga esquerda do equipamento branco — um laço negro que dizia o que as palavras dificilmente conseguem. O gesto, simples, mas profundamente simbólico, era uma homenagem a Diogo Jota , futebolista do Liverpool, falecido um dia antes, aos 28 anos, num trágico acidente rodoviário. Ao seu lado, também partira o irmão, André Silva , também ele futebolista profissional. O português, especialis...