Reviravolta demasiado ardente: As irmãs Jorge cintilam em Oeiras

Por António Vieira Pacheco Créditos: FPT. O apuramento da dupla lusa para as meias-finais foi digno de um filme de Hollywood. Havia calor no final da tarde. Daqueles que se colam à pele e fazem brilhar o ar. Em Oeiras, a luz dourada filtrava-se pelas copas das árvores e pousava sobre o court como um véu incandescente. O tempo parecia hesitar ali — entre a derrota iminente e o sopro da esperança. Foi nesse cenário crepitante que duas irmãs de Guimarães, Francisca e Matilde Jorge , acenderam a centelha de mais uma reviravolta, daquelas que só acontecem quando o coração é maior que o cansaço. O jogo da variante de pares começara torto. O primeiro ‘set’ escapou-lhes por entre os dedos: 4-6 frente à dupla formada por Elena Pridankina e Éden Silva, que no dia anterior haviam derrubado as primeiras cabeças de série. A história parecia repetir-se, mas o ténis tem destas surpresas — é no segundo ‘set’ que se testam os nervos e se revelam as convicções. Co...