Rui Amaral entra em jogo na ATMP
Por António Vieira Pacheco
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Créditos: ATMP. A mais antiga associação do país será liderada por Rui Amaral? |
26 de junho marcado para o regresso às urnas
As eleições da Associação de Ténis de Mesa do Porto (ATMP) para o quadriénio 2024/2028, inicialmente previstas para
15 de janeiro de 2025, não se realizaram devido à inexistência de listas
candidatas no prazo estabelecido pelos estatutos.
Para assegurar a continuidade do
funcionamento associativo, foi constituída no início do ano uma comissão
administrativa, enquanto a direção cessante, liderada por Sérgio Cupertino de
Miranda, se mantém em funções para assegurar a gestão corrente da associação.
Agora, após um longo período de indefinição, começa finalmente a desenhar-se o próximo capítulo. Como confirmado ao Entrar no Mundo das Modalidades, as eleições estão agendadas para o dia 26 de junho — uma data aguardada com ansiedade pela comunidade do ténis de mesa do Norte. Contudo, até ao momento, a convocatória oficial ainda não foi divulgada, mantendo o processo num limbo formal que alimenta as conversas de bastidores.
Rui Amaral confirmado como candidato
à presidência da Direção
É já certa a candidatura de Rui
Amaral à presidência da Direção. Nome conhecido no meio, Amaral esteve
recentemente envolvido na organização do Torneio Cidade do Porto, onde reforçou
a sua ligação ao tecido associativo. A sua presença discreta, mas firme,
acompanhada por uma atitude de escuta e proximidade, tem sido interpretada como
o prenúncio de uma nova liderança.
A equipa que o acompanha começa a
ganhar contornos claros: Ricardo Araújo, Vasco Ribeiro, José Barandela e
Fernando Carvalho surgem como nomes confirmados para integrar a nova Direção.
Por seu lado, Sérgio Cupertino de Miranda, atual presidente
da Direção, assumirá a presidência da Mesa da Assembleia Geral na lista
liderada por Amaral. Nos corredores da modalidade, há quem diga — com meio
sorriso e em jeito de brincadeira — que Miranda poderá voltar a ser o
“presidente de todos os órgãos”, como num regresso simbólico ao seu “reinado”
anterior. Um papel invisível, mas influente, semelhante ao de um maestro que,
mesmo longe da ribalta, continua a marcar o compasso.
Transição de poder: pontes, não muros
A confirmar-se a data e os nomes em jogo, esta poderá ser uma
transição sem ruturas, feita de pontes e não de muros — um sopro de renovação
que sopra sem derrubar, procurando conciliar experiência e futuro.
Por agora, falta apenas o aceno formal: a convocatória
oficial, que abrirá o caminho para o ato eleitoral, permanece por publicar. Até
lá, tudo se move nos bastidores, como peças num tabuleiro silencioso. A ATMP
está prestes a virar a página — e o ténis de mesa do Porto mantém o olhar fixo
na rede, à espera do serviço decisivo.
A ATMP vive, assim, um momento de transição que se quer sereno e construtivo.
Este espaço continuará a acompanhar de perto os
desenvolvimentos, dando voz à comunidade e mantendo a atenção na mesa de jogo —
onde tudo, em breve, voltará a mexer.
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