A força da união
Por António Vieira Pacheco
![]() |
Créditos: FPT. Francisca Jorge a líder portuguesa. |
Portugal pode não ser o favorito na
série D do grupo I da Billie Jean King Cup, que principia amanhã em
Vilnius, na Lituânia. Contudo, a coesão da Seleção Nacional feminina de ténis pode ser a chave
para contrariar as expectativas. À frente desta jornada de desafios, está a
confiança de Francisca Jorge, Matilde Jorge, Angelina Voloshchuk e Inês Murta,
as jogadoras escolhidas pela selecionadora Neuza Silva.
Apesar de uma fase de grupos
exigente, que inclui confrontos com Letónia, Croácia e Áustria, as jogadoras
portuguesas têm a certeza de que a união será o motor da sua luta. “Estamos
preparadas para o que vier. O objetivo é a manutenção, mas somos uma equipa
forte, unida e vamos lutar por mais”, afirma Francisca Jorge, a número um
nacional, que, com 24 anos, acumula já 20 eliminatórias na competição.
Kika, como é conhecida, é uma das
forças motrizes do grupo. A sua experiência, que inclui uma batalha renhida com
a letã Ostapenko, campeã de Roland Garros em 2017, reforça a confiança da
equipa. “Já enfrentámos jogadoras de grande nível e, apesar de estarmos num
grupo complicado, acredito que podemos surpreender. Temos de acreditar em nós.
A Billie Jean joga-se com o coração, e quem lutar mais, vai vencer”, sublinha
Francisca.
Portugal vê-sê como um outsider, mas
para quem acredita na força da equipa, o favoritismo pouco importa. O que conta
é a união e a vontade de lutar até ao último ponto.
Comentários
Enviar um comentário
Críticas construtivas e envio de notícias.