Três match points, um destino cruel

  Por António Vieira Pacheco

Portuguesa a um passo nas meias-finais.
Créditos: FPT: As meias-finais ali tão perto.

Matilde Jorge esteve a um suspiro da glória, mas acabou tragicamente do lado errado da história. Durante quatro horas e quatro minutos de batalha titânica no ITF W50 de Santo Domingo, a jovem portuguesa dispôs de três match points, mas viu o sonho escapar-se-lhe por entre os dedos diante da norte-americana Maria Mateas.

O duelo foi uma montanha-russa de emoções. Após vencer o primeiro ‘set’ por 6-4, Matilde cedeu o segundo pelo mesmo parcial e chegou ao terceiro determinada a agarrar um triunfo épico. Teve a vitória ao alcance a 5-4, com um match point precioso, mas a bola não quis saber do destino. No tiebreak, quando o equilíbrio era cortante, surgiu nova oportunidade – 7-6 e 8-7 – mas, uma vez mais, o golpe final não se concretizou. No fim, o marcador ditou um cruel 7-6 (8), que selou um desfecho tão dramático quanto injusto para a número dois nacional.

Após três dias de luta incessante, a vimaranense ficou a um passo das meias-finais, a um instante de uma jornada histórica, a um ponto de reescrever o seu destino. Mas o ténis, tantas vezes ingrato, trocou-lhe as voltas. 


Comentários

Mensagens populares deste blogue

João Paulo Brito: as vitórias sem árbitros oficiais no ténis de mesa

Gilberto Garrido é um farol da Madeira

José Santos, o árbitro mais antigo do ténis de mesa