Aventura no Algarve acabou para Rocha
Por António Vieira Pacheco
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Créditos: FPT, Rocha perdeu nos quartos de final |
O vento soprou forte sobre Faro,
esculpindo no ar rajadas que moldavam o rumo da bola, como se ditassem um
destino inevitável. No Centro de Ténis e Padel, Francisco Rocha (783.º
no ‘ranking’ mundial) entrou em campo com a determinação
de quem carrega o peso de uma sequência árdua — seis torneios M25 em solo
algarvio, um após o outro, cada um desenhando a sua própria história de luta e
resistência.
Mas o sábado trouxe-lhe um desfecho
agreste. Num duelo marcado por golpes que o vento desviava a seu bel-prazer, o
português de 25 anos viu-se ultrapassado pelo britânico Ryan Peniston. Os
parciais de 6-3 e 6-3 selaram o destino do embate, num encontro onde a precisão
cedeu à turbulência dos elementos.
Antes, em Loulé, fora a chuva a
interromper os sonhos, agora era o vento a ditar regras. E assim, com a
despedida de Rocha, restava somente Pedro Araújo para levar a bandeira
portuguesa adiante na 15.ª edição do Loulé Open by Cimpor — um torneio onde o tempo,
mais do que os jogadores, decidia os vencedores e cancelava batalhas, como
aconteceu com o torneio de pares, rendido ao capricho do céu.
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