Portugal resiste com raça, mas Inglaterra foi mais forte

🖋️Por: António Vieira Pacheco

📸 Créditos: Federação Portuguesa de Ténis de Mesa

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João Geraldo está com a mão quente na Croácia. O transmontano está invicto.

Lesões marcam

campanha portuguesa

A seleção portuguesa masculina de ténis de mesa perdeu por 2-3 frente à Inglaterra, no Campeonato da Europa de Seniores, que decorre na Croácia, e terá agora de esperar pelo desfecho do grupo para saber se avança. Apesar da derrota nesta segunda ronda, o selecionador nacional, Pedro Rufino, fez uma análise positiva da prestação da equipa e destacou a atitude dos jogadores.

Portugal tem competido sem dois dos seus nomes mais experientes — Marcos Freitas e Tiago Apolónia. Ainda assim, O atleta lisboeta viajou para a Croácia, mas não foi ainda utilizado devido a uma lesão no joelho.

“O Tiago Apolónia viajou connosco, mas ainda não foi utilizado por precaução. Contávamos que, à hora de começar o Campeonato da Europa, o problema estivesse resolvido, mas ainda não se sentia em condições de ir a jogo. Por prevenção, optei por não o colocar. Se fosse a jogo, daria tudo pelo país e faria um esforço enorme, como sempre fez, mas está limitado fisicamente. Não arrisquei.”

“Jogamos condicionados, mas com cabeça”

O técnico português sublinhou ainda que a equipa gere o esforço de forma cuidadosa e estratégica:

“Estamos condicionados, pois o Marcos e o Tiago Apolónia estão lesionados. Entrar em campo com um jogador de 17 anos e outro de 42 exige gestão e inteligência. Jogar com um atleta tão jovem torna tudo ainda mais desafiante, mas o lado positivo é justamente trazer um talento com futuro. A Inglaterra foi mais forte, ponto final. Fizemos um excelente jogo, embora os ingleses tenham sido superiores.”

Apesar das limitações, Rufino elogiou a entrega coletiva:

“Estrategicamente, não falhou nada por parte dos jogadores. Eles colocaram em cima da mesa tudo o que tinham — e o que não tinham — ao serviço do país. Temos de reconhecer que o adversário foi mais forte e não aceito que se inventem desculpas, mesmo que tivéssemos ganho.”

João Geraldo mantém-se invicto

O selecionador destacou ainda o rendimento individual do atleta natural de Mirandela:

“O João Geraldo continua invicto na prova. Apesar de todos os condicionamentos, fizemos uma fantástica fase de grupos.”

No balanço final desta fase de grupos, o técnico deixou uma mensagem de orgulho e confiança no futuro:

“Depois desta fantástica geração de ouro, temos de estar contentes. Há valor no ténis de mesa português. Jogamos com um jovem de 17 anos, e isso demonstra o nosso potencial e resiliência.”

Os parciais deste encontro foram os seguintes:

Portugal somou a primeira derrota na competição.