Henrique Rocha desabafa após eliminação precoce: “Foi o peso de várias batalhas”
🖋️Por: António Vieira Pacheco
📸 Créditos: Federação Portuguesa de Ténis.
⏱️ Tempo de leitura: 2 minutos
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Cansaço no corpo, mas garra no olhar. Portuense promete voltar mais forte após a CT Porto Cup. |
PORTO — O jovem talento português Henrique Rocha, de somente 21 anos, viu-se afastado logo na primeira ronda da CT Porto Cup.
Jogando em “casa”, o número três do torneio não resistiu ao
suíço Mika Brunold, mas a explicação para a derrota foi mais profunda do que um
simples mau dia em court.
A viagem que pesou entre Nova Iorque e o Porto
A eliminação surge somente quatro
dias após ter falhado o acesso ao quadro principal do US Open, em Nova
Iorque. O regresso imediato a Portugal foi um teste físico e mental. Na
conferência de imprensa, Henrique não escondeu o desgaste acumulado na Conferência de Imprensa:
“Não me sentia muito bem a jogar, mas
tinha noção disso antes do encontro. Não foi tanto o jetlag, mas sim uma junção
de várias coisas. Nas últimas semanas senti-me a jogar bem, mas tive encontros
muito emocionais e muito longos. O cansaço não foi só físico, mas também
mental.”
O desafio da consistência
Henrique reconhece que continua a aprender a
manter o nível de rendimento, independentemente do torneio ou da superfície:
“A minha decisão de jogar aqui também
passou por isso. Queria contrariar essas quebras que costumo ter. É algo que
vou continuar a tentar mudar. Não sei se será já da próxima vez ou não, mas
quanto mais cedo, melhor.”
O portuense quis arriscar, mesmo
sabendo que não estava no pico da sua forma, demonstrando ambição e vontade de
crescer.
Próximos passos: Sevilha e depois Taça Davis
Apesar da eliminação precoce, o
portuense já olha em frente. A próxima paragem será em Sevilha, aonde
volta a competir na terra batida, antes de embarcar para uma nova viagem
transatlântica. O destino será: Lima, no Peru, para representar Portugal na
eliminatória da Taça Davis.
A derrota no Porto não apaga o
potencial e o futuro promissor do jovem português. Cada passo, mesmo os
tropeços, faz parte da aprendizagem no circuito profissional. O próprio Henrique
reconhece que as dificuldades de hoje podem ser as armas do amanhã.
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