Mariana Paiva cede na segunda ronda do Open da Eslováquia de badminton

                                                             Por António Vieira Pacheco
Portuguesa escorrega na segunda ronda na Eslováquia.
Créditos: Direitos Reservados. Mariana Paiva não justifica estatuto de segunda cabeça de série.

 

Mariana Paiva diz adeus na segunda ronda

Mariana Paiva iniciou a sua campanha na Eslováquia como segunda cabeça de série na prova de singulares senhoras, carregando nas raquetes o peso da expectativa. Mas no desporto, o ‘ranking’ conta raramente a história toda.

A portuguesa caiu diante da polaca Weronika Gorniak, número 323 do ‘ranking’ BWF, num duelo em que não conseguiu encontrar o ritmo necessário. O marcador final — 14–21, 11–21 — assinalou uma saída prematura de uma das principais esperanças nacionais.

Três duplas alcançam os quartos de final

O destaque português no Eslováquia Open 2025 fez-se sentir sobretudo nos pares, onde três duplas alcançaram os quartos de final, demonstrando competitividade crescente no cenário europeu.

A caminhada portuguesa terminou nos quartos de final, onde o nível competitivo subiu drasticamente.

Mariana Neves e Marta Sousa foram eliminadas pelas alemãs Eva Stommer e Aurelia Wulandoko, por 18–21 e 10–21, enquanto Diogo Glória e David Silva caíram frente aos sérvios Andrija Doder e Sergej Lukic (12–21, 16–21). Santiago Batalha e Gabriel Rodrigues não resistiram à força da dupla sérvia Viktor Petrovic e Mihajio Tomic, cedendo por 7-21 e 10–21.

                                        O saldo de um torneio exigente

Apesar destas derrotas, o saldo foi positivo: Portugal colocou três pares entre os oito melhores em três frentes — algo que não se banaliza.

Mariana Paiva não conseguiu repetir feitos anteriores, mas continua a ser uma figura central no badminton nacional. Já nas provas de pares, o crescimento da nova geração foi evidente. Há coesão, talento e, sobretudo, vontade de competir ao mais alto nível.

Na Eslováquia não houve medalhas, mas trouxe afirmações. No court, os atletas portugueses mostraram que não estão só a aprender — desafiam.

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