Orgulho luso em dobro no Estoril
Por António Vieira Pacheco
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Créditos: FPT. Francisco Cabral sonha com o título nos pares, ao lado do austríaco Lucas Miedler. |
O quadro de pares da décima edição do
Millennium Estoril Open está lançado — e nele, o talento português brilha com
fulgor. São nove os nomes da casa a erguerem a bandeira nacional nesta
caminhada em terra batida, rumo ao sonho de conquistar um dos palcos mais
nobres do ténis em solo luso.
Entre eles, destaca-se Francisco
Cabral, já familiarizado com os louros da vitória. Ex-campeão do torneio, o
portuense regressa com sede de mais, agora ao lado do austríaco Lucas Miedler.
A dupla surge como segunda cabeça de série, beneficiando de desistências entre
os favoritos, e estreia-se frente a uma dupla bem peculiar: os irmãos Henrique
e Francisco Rocha. Unidos pelo sangue e agora também pela causa, prometem luta
cerrada — e emoção à flor da raquete.
Um lugar reservado entre os grandes
Independentemente do resultado deste
duelo inaugural, uma certeza já anima os corações portugueses: haverá, pelo
menos, uma dupla lusa nos quartos de final. Um marco que valida o crescimento
do ténis nacional, cada vez mais presente, cada vez mais competitivo, até nos
palcos internacionais.
Mas há mais Portugal no horizonte
desta competição. Na metade superior do quadro, o veterano Gastão Elias
e o jovem Tiago Pereira unem forças para enfrentar os espanhóis Pedro
Martinez e Bernabe Zapata Miralles — nomes com peso no circuito ATP. Uma
batalha de gerações e estilos, entre a solidez ibérica e a criatividade
lusitana.
Juventude e esperança em forma de dupla
Por fim, há também espaço para a
juventude nacional mostrar serviço. Pedro Araújo e João Graça
juntam-se para defrontar a dupla cazaque Denis Yevseyev e Beibit Zhukayev. Um
desafio exigente, mas carregado de potencial. O tipo de encontro onde nascem as
surpresas e revelam-se novas promessas.
O Millennium Estoril Open, mais do
que uma competição, é uma tela viva de emoções, encontros e histórias. E nesta
décima edição, o quadro de pares escreve-se em português — com garra, talento
e, quem sabe, um final de conto para guardar.
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