Amêndoa amarga para Francisco Cabral
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Créditos: FPT. Francisco Cabral e Lucas Miedler vice-campeões. |
Uma semana após dançarem em sintonia
até ao título do Challlenger de Madrid, Francisco Cabral e Lucas Miedler voltaram a subir ao
palco — desta vez no Jamor. O aplauso foi sentido, mas a consagração ficou por
um fio. No Oeiras Open 125, aonde voltaram a brilhar, ficaram a dois pontos do
título, mas saíram vice-campeões, com a cabeça erguida e o olhar fixo no que
continua por escrever.
Uma final entre favoritos, decidida
nos detalhes
Frente aos polacos Piotr Matuszewski
e Karol Drzewiecki, a dupla luso-austríaca foi travada por 6-4, 3-6 e 10–8, num
duelo entre os dois mais bem cotados pares cotados do torneio. Cabral e
Miedler, 57.º e 56.º do ‘ranking’ mundial de pares, chegaram a liderar por 4-1
no primeiro ‘set’. Mas o jogo é feito de momentos, e foram três pontos
decisivos que fugiram, seguidos de um match tiebreak no qual os erros pesaram —
sobretudo duas duplas faltas do português, a última no ponto que fechou o
encontro.
Foi a 22.ª final de Francisco Cabral
no ATP Challenger Tour. O tenista, natural do Porto, lutava pelo 15.º título e por um dos
troféus mais importantes da sua carreira, somente atrás dos ATP 250 que venceu
em 2022, no Estoril e em Gstaad.
Madrid no horizonte, Estoril no
coração
Agora, o par separa-se
momentaneamente. Ainda que uma presença no quadro principal do ATP Masters 1000
de Madrid não seja garantida, ambos seguem viagem até à capital espanhola com
esperanças renovadas: Cabral inscreveu-se ao lado do argentino Guido Andreozzi
e precisa de quatro desistências. Miedler juntou-se a Hendrik Jebens e está um
degrau mais acima na lista de espera.
A parceria, porém, não termina aqui.
Numa semana, reencontram-se no Millennium Estoril Open — em casa, junto ao mar
e às memórias felizes. Porque quando o talento é cúmplice da paixão, os
reencontros tornam-se inevitáveis.
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