Hugo Anão: “O Nuno é candidato ao título”

                                                                       Por Manuel Pérez

Lidador na entrada do Estoril
Créditos: Hyundai Portugal. Lidador na frente da grelha de partida.

Hugo Anão, de 41 anos, esteve a acompanhar Nuno Borges em Madrid e, como não encontrámos melhor observador do estado atual do atleta do CAR, o treinador aceitou deixar o testemunho, a poucos dias da estreia no Millennium Estoril Open.

À pergunta qual o Nuno Borges que os adeptos portugueses poderão esperar, um dos adjuntos de Rui Machado não hesitou:

“Podemos esperar o Nuno de sempre e que nos habituou a mostrar-se sempre competitivo, a querer ganhar todos os encontros, independentemente do torneio. E não fugirá muito àquilo que o temos visto fazer. Obviamente que queremos sempre mais, mas estes torneios Challenger 175, na minha opinião, não estão abaixo de muitos ATP 250, isto para não dizer que estão ao nível de alguns muito fortes”.

        Candidato ao título? Se mantiver o top 4 dos cabeças de série

Fazer parte da equipa técnica que tem passado no exame da evolução do Lidador, interessava questionar Hugo Anão a propósito da lógica possibilidade do atleta erguer o troféu no Estoril.

Vencedor de dois Challenger 175, como em Phoenix, e podendo ser um dos quatro cabeças de série, o Nuno terá de ser naturalmente apontado como sério candidato ao título? A resposta foi construída em cima de um do quadro principal muito bem apetrechado.

“Quanto ao podermos considerar o Nuno candidato ao título, é primeiro preciso saber se será um dos quatro cabeças de série isentos da primeira ronda. Nesse caso, terá sempre considerado candidato. Mas em qualquer competição nada é garantido e estes torneios são fortíssimos desde a primeira ronda. O Estoril Open não fugirá à regra. A maioria dos jogadores é do top-100 e logo aí existirão encontros onde o resultado pode dar para qualquer lado. O Nuno vai apresentar-se muito competitivo, a querer ganhar e, ainda por cima, sendo especial jogar em Portugal e ele, mais do que ninguém, quer dar uma resposta muito positiva. Mas é um torneio muito difícil, o qual não o ponho abaixo de outras edições do Estoril Open e a notícia da presença do Felix [Auger Aliassime] é a prova de que será um torneio fortíssimo e muito difícil para qualquer jogador”.

                    A importância de um bom arranque no Estoril Open

“Se ganharmos o primeiro encontro, podemos pensar mais adiante”, ditou o treinador da oficina onde um tenista formado em biomecânica é afinado — e muito bem — até ao mais ínfimo pormenor, desde os engenheiros aos mecânicos, passando pelos sparrings da equipa.

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