Francisca e Matilde Jorge à conquista: “Quando o ritmo entra, é sempre a andar”
![]() |
Créditos: FPT. Irmãs minhotas confiantes para a final. |
Há dias em que tudo encaixa. O jogo
flui, os gestos ganham alma, e o court transforma-se em palco. Foi assim que
Francisca Jorge descreveu a jornada deste sábado, após garantir — ao lado da
irmã Matilde — mais uma presença numa final de pares, a 38.ª da carreira
conjunta.
“Quando entrámos no ritmo foi sempre
a andar e jogámos bem. Na segunda partida, seguimos lançadas pelo que havíamos
feito na anterior. Não foi fácil lidar com isso, mas tiveram de fazê-lo.
Conseguimos sair por cima e agora há mais uma final, mais uma oportunidade de
levar o título e estamos muito felizes”, partilhou Francisca, com a serenidade de quem sabe o que é
vencer — e o que custa lá chegar.
Matilde Jorge, com os seus 21 anos e um olhar que
já traz muita experiência, alinhou pelo mesmo diapasão. “Foi bom não termos
jogado o segundo encontro na sexta-feira, e esta jornada foi mais leve, jogámos
melhor”, explicou a tenista que treina no Centro de Alto Rendimento do
Jamor, casa de talento e trabalho árduo.
Hoje há mais uma batalha. Pela
frente, esperam-nas a checa Anastasia Detiuc e a romena Patricia Maria Tig
— dupla forte, de respeito. Mas as irmãs Jorge sabem ao que vão.
“Vamos com carga, mas sabemos lidar
com o cansaço e fazer o nosso ténis”, garantiu Francisca, deixando no ar a
confiança de quem conhece cada canto do court e cada batida do coração da sua
parceira.
O palco está montado. A paixão fala
mais alto. E o ténis português vibra com elas.
Comentários
Enviar um comentário
Críticas construtivas e envio de notícias.