Francisca e Matilde Jorge à conquista: “Quando o ritmo entra, é sempre a andar”

                                                            Por António Vieira Pacheco
Estão confiantes para a final.
Créditos: FPT. Irmãs minhotas confiantes para a final.


Há dias em que tudo encaixa. O jogo flui, os gestos ganham alma, e o court transforma-se em palco. Foi assim que Francisca Jorge descreveu a jornada deste sábado, após garantir — ao lado da irmã Matilde — mais uma presença numa final de pares, a 38.ª da carreira conjunta.

“Quando entrámos no ritmo foi sempre a andar e jogámos bem. Na segunda partida, seguimos lançadas pelo que havíamos feito na anterior. Não foi fácil lidar com isso, mas tiveram de fazê-lo. Conseguimos sair por cima e agora há mais uma final, mais uma oportunidade de levar o título e estamos muito felizes”, partilhou Francisca, com a serenidade de quem sabe o que é vencer — e o que custa lá chegar.

Matilde Jorge, com os seus 21 anos e um olhar que já traz muita experiência, alinhou pelo mesmo diapasão. “Foi bom não termos jogado o segundo encontro na sexta-feira, e esta jornada foi mais leve, jogámos melhor”, explicou a tenista que treina no Centro de Alto Rendimento do Jamor, casa de talento e trabalho árduo.

Hoje há mais uma batalha. Pela frente, esperam-nas a checa Anastasia Detiuc e a romena Patricia Maria Tig — dupla forte, de respeito. Mas as irmãs Jorge sabem ao que vão.

“Vamos com carga, mas sabemos lidar com o cansaço e fazer o nosso ténis”, garantiu Francisca, deixando no ar a confiança de quem conhece cada canto do court e cada batida do coração da sua parceira.

O palco está montado. A paixão fala mais alto. E o ténis português vibra com elas.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

FPT continua em festa

Gilberto Garrido é um farol da Madeira

José Santos, o árbitro mais antigo do ténis de mesa