O papel crucial de Pedro Sousa na ascensão de Jaime Faria no ranking mundial
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Créditos: Oeiras Open. A cumplicidade de Pedro Sousa e Jaime Faria |
Jaime
Faria está de regresso a Portugal, após ter alcançado dois quartos de final no
Rio de Janeiro (ATP 500) e em Santiago do Chile (ATP 250), além de ter entrado
no Top 100 mundial, ocupando o 87.º lugar. O lisboeta tornou-se no oitavo
português a integrar essa prestigiosa lista e alcançou o melhor ‘ranking’ da
carreira.
A
principal arma no seu jogo é o golpe de serviço, apoiado com a pancada de
direita. Os mais experientes do ténis nacional afirmam jamais terem observado
um português a servir tão potente.
Durante
o recente encontro dos quartos de final no Chile, o Canhão do
Jamor chegou a servir a 226 km/h, perto da sua melhor marca de 233 km/h,
registada em Curitiba. Estes feitos não só revelam a evolução do seu
desempenho, mas também a sua dedicação e determinação em ultrapassar os seus
próprios limites. Não foi também exclusivamente uma melhoria de números, mas
uma clara demonstração da sua capacidade de adaptação às condições específicas
de cada piso.
A cada
nova prova, Faria refina a sua técnica, tenta aumentar a sua velocidade e
solidifica o seu lugar entre os melhores da modalidade. Ao alcançar os 226
km/h, uma das suas melhores marcas, confirmou tratar-se de ser o maior
bombardeiro da história do ténis português.
Estas
conquistas são também um reflexo do trabalho árduo e da constante busca pela
perfeição. Faria não se limita ao treino físico, mas dedica-se à análise de
cada detalhe, ao estudo dos seus desempenhos e à procura incessante de
melhorar.
O seu
desempenho tem sido notável neste início de época e uma parte desse
sucesso tem de ser atribuído ao trabalho do seu treinador, Pedro Sousa. O
canhão do Jamor mostra uma evolução clara no seu jogo, refletindo a orientação
estratégica de Sousa, que tem sido crucial para o seu crescimento como atleta.
Sousa, que recentemente deixou o circuito profissional, traz consigo uma vasta
experiência e um conhecimento profundo das dinâmicas da maioria dos tenistas do
circuito, tendo jogado com muitos dos adversários que o seu pupilo enfrenta
presentemente.
Sousa,
ao longo da sua carreira, acumulou não só inúmeras experiências em campo, mas
também uma perspicácia que lhe permite perceber as ‘nuances’ do jogo e aplicar
táticas eficazes. Com esta bagagem, consegue moldar o estilo da nova estrela do
ténis nacional, ajustando-o às necessidades específicas de cada desafio. A
química, entre ambos, tem sido visível, sendo evidente que a orientação do
treinador tem sido um fator decisivo para o crescimento e confiança do jogador.
O
sucesso do jovem, de 21 anos, repita-se, não é unicamente fruto de talento, mas
também do acompanhamento atento e da preparação cuidadosa proporcionada pelo
seu técnico. A combinação de experiência, estratégia e dedicação leva o Canhão
do Jamor a alcançar novos patamares e a destacar-se cada vez mais no circuito.
O trabalho de equipa promete continuar a trazer bons resultados nos próximos
tempos.
A
próxima paragem no circuito será o 'qualifying' dos Masters 1000 de Miami em
meados deste mês.
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O festejo à Gyokeres, |
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