Entre fantasmas e reencontros em Miami

 

Riste ou a sorrir em Miami?
Nuno Borges pensativo com o sorteio em Miami.

Nuno Borges
desceu. Baixou na tabela mundial, caiu no fôlego, tombou para o 42.º lugar do mundo, onde o vento sopra mais forte e as certezas se dissipam. Não defendeu os pontos do Challenger 175 de Phoenix. Nem houve muralhas intransponíveis, somente um tempo que passou sem o esperar. Foi um teste duro, como todos os que desafiam os que ousam subir.

De Auckland a Marselha, e agora Miami. Cada cidade, uma batalha, cada corte uma história. E no outro lado da rede, Zizou Bergs, de novo. O belga, já um fantasma que lhe cruzou o caminho duas vezes este ano, sempre em três ‘sets’, sempre deixando a marca de um duelo por resolver. Mas o ténis vive do eterno retorno, e Borges tem nova oportunidade de reescrever o que ficou por dizer.

Se vencer o encontro da primeira ronda dos Masters 1000 de Miami, há outro reencontro à espreita. Andrey Rublev, o russo número nove mundial, aquele que lhe fechou a porta em Doha. Agora, outro palco, outro momento. Borges sabe que o jogo não se escreve só com ‘rankings’. Escreve-se com raiva contida, com paciência feroz, com a coragem de quem sabe que o amanhã pode ser maior que ontem.

A Flórida espera. O tempo acelera. E o Lidador, entre sombras do passado e promessas do futuro, prepara-se para voltar a subir ou a descer?

O destino de Borges
Quadro principal de Miami.



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