Aventura de Inês Murta no Egito acabou
Em Sharm El Sheikh, Egito, Inês Murta voltou
a pisar o court com a determinação de quem conhece bem as agruras e as glórias
do ténis. Depois de três meses de regresso à competição, após uma longa
ausência ditada pela lesão, encontrou do outro lado da rede a búlgara Isabella
Shinikova, uma adversária experiente, já habituada a outros voos no “ranking”
mundial.
O duelo dos quartos de final fez-se de trocas intensas, de
resiliência e de vontade, mas também de um inevitável peso da recuperação.
Durante uma hora e vinte minutos, Murta lutou ponto a ponto, procurando na
raquete a resposta certa para cada investida da adversária. No final, o
marcador ditou um duplo 3-6, um resultado que não apaga o caminho percorrido
até ali nem o que continua por chegar.
O ténis é feito de partidas ganhas e
perdidas, mas também da coragem de voltar, da persistência em cada pancada e da
promessa silenciosa de que cada derrota é somente mais um degrau na escada do
regresso. E Murta, com a sua garra algarvia, saberá certamente transformar esta
experiência num novo ponto de partida.
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