O ténis de mesa brasileiro inicia um
novo ciclo com Thiago Monteiro ao comando da seleção masculina. Natural do
Ceará e ex-jogador olímpico, Monteiro enfrenta um grande desafio: preparar a
equipa para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028, elevando novamente o nome
do Brasil no panorama internacional da modalidade.
A sua missão não é somente manter o
nível alcançado nas últimas décadas, mas também superar conquistas históricas,
garantindo que os atletas brasileiros se mantenham entre os melhores do mundo.
Para isso, conta com uma equipa técnica renovada, planeamento estratégico e
investimento em alto desempenho.
Uma
equipa técnica sólida e experiente
Thiago Monteiro não estará sozinho
nesta nova etapa. Ao seu lado, a Confederação Brasileira de Ténis de Mesa
(CBTM) constituiu uma equipa técnica de elevado nível:
- Jean-René Mounier, consultor
técnico internacional, responsável por trazer experiência e conhecimento
global à seleção.
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- Jorge
Fanck, à frente da seleção feminina e da formação de jovens, garantindo
uma ponte entre o presente e o futuro do ténis de mesa brasileiro.
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- Francisco Arado, coordenador
da equipa sub-19 masculina, dedicado à preparação dos talentos
emergentes e ao desenvolvimento das novas gerações.
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Esta estrutura pretende combinar
experiência, formação e inovação, reforçando a aposta da CBTM em estratégias
ousadas para consolidar a posição do Brasil no ‘ranking’ mundial.
Thiago
Monteiro: de atleta a líder
A transição de jogador para treinador
de elite não é simples, mas Thiago Monteiro traz consigo uma carreira
marcada por disciplina, talento e paixão pelo desporto. Durante a cerimónia de
anúncio ao vivo no canal oficial da CBTM, não conseguiu conter a emoção:
“É uma honra estar aqui. Treinar
atletas que conheço tão bem, como o Hugo e o Vítor, é algo que me enche de
orgulho. Espero que esta etapa seja ainda mais especial que a minha carreira
como jogador.”
Monteiro conhece profundamente a
realidade do ténis de mesa brasileiro e internacional. A experiência de ter
competido ao mais alto nível permite-lhe compreender a pressão, os desafios e
as exigências que os atletas enfrentarão nos próximos anos.
Confiança
e reconhecimento da liderança da CBTM
Vilmar Schindler, presidente eleito
da CBTM, sublinhou a qualidade e competência da nova equipa técnica:
“A equipa técnica, não por sorte, mas
pelo tempo de serviço, não necessita de apresentações e elogios. Conheço todos
muito bem e fico muito satisfeito com as escolhas feitas. Acredito nesta
equipa, nas escolhas feitas pelo Alaor e pelo Sandro, e acredito que o trabalho
será realizado da melhor forma possível. Penso que estamos no caminho certo.”
O apoio da direção é um pilar
fundamental para que Thiago Monteiro possa implementar estratégias de treino
avançadas e inovadoras, assegurando que os atletas tenham todo o suporte
necessário para competir em pé de igualdade com os melhores do mundo.
Um
olhar para Los Angeles 2028
O ciclo olímpico até Los Angeles 2028
já começou, e a meta da seleção brasileira é ambiciosa: não apenas manter, mas
superar os feitos do passado. Desde 2009, com Hugo Calderano a alcançar
posições de topo no ‘ranking’ mundial, o Brasil mostrou que é capaz de competir
ao mais alto nível.
Para alcançar este objetivo, a CBTM
está a apostar em várias frentes:
- Parcerias internacionais para
treinos e competições.
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- Investimento
em alto desempenho, incluindo acompanhamento técnico, preparação física,
análise de desempenho e apoio psicológico.
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- Formação contínua de jovens
talentos, garantindo que a próxima geração esteja preparada para assumir
papéis de destaque.
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Thiago Monteiro terá a
responsabilidade de coordenar estas vertentes, garantindo que a
estratégia seja aplicada de forma consistente e adaptada às necessidades
individuais de cada atleta.
O
futuro do ténis de mesa brasileiro
Com Monteiro à frente, o futuro do
ténis de mesa no Brasil é promissor. A sua liderança combina conhecimento
técnico, experiência competitiva e paixão pelo desporto. A seleção masculina
tem agora um capitão que compreende cada ‘nuance’ do jogo e sabe o que é
necessário para competir com os melhores do mundo.
Além da vertente competitiva, o novo
ciclo pretende fortalecer a modalidade no país: aumentar a visibilidade,
motivar jovens talentos, estimular clubes e consolidar a presença do Brasil em
torneios internacionais. A visão é clara: criar uma base sólida que permita ao
ténis de mesa brasileiro alcançar resultados de excelência nos próximos anos.
Desafios
e oportunidades
Apesar da ambição, os desafios são
claros. Competir com países que têm uma tradição consolidada no ténis de mesa,
como China, Alemanha e Coreia do Sul, exige preparação rigorosa, investimento
contínuo e inovação constante. Monteiro e a sua equipa técnica terão de gerir
cuidadosamente a carga de treinos, a recuperação dos atletas e a participação
em torneios internacionais estratégicos.
Por outro lado, os jovens talentos
brasileiros têm agora a oportunidade de aprender diretamente com alguém que já
viveu a pressão de competições olímpicas. A experiência de Thiago Monteiro é
uma vantagem competitiva que pode transformar o desempenho da seleção.
Paixão
que inspira
A nomeação de Thiago Monteiro vai
além da técnica e estratégia. A sua história como atleta, as conquistas ao
longo da carreira e o entusiasmo contagiante têm o poder de inspirar todos os
envolvidos na modalidade. Atletas, treinadores e fãs podem agora olhar para a
seleção masculina brasileira com confiança e expectativa.
Cada treino, cada torneio e cada
ciclo olímpico sob a sua liderança será também um passo para elevar o ténis de
mesa no Brasil e consolidar o país como uma potência internacional.
Com Thiago Monteiro no
comando, a seleção brasileira inicia uma nova etapa cheia de desafios, mas
também de possibilidades. O ciclo até Los Angeles 2028 promete colocar o país
novamente no mapa do ténis de mesa mundial, com atletas preparados, motivados e
tecnicamente equipados para alcançar o sucesso.
O futuro está nas mãos de um líder
que combina talento, experiência e paixão, e o Brasil aposta tudo nesta nova
geração que começa agora a escrever o seu próprio capítulo na história do ténis
de mesa.
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