Portugal eliminado pela Eslovénia, diz adeus a Zadar entre os 8 melhores da Europa
🖋️Por: António Vieira Pacheco
📸 Créditos: Federação Portuguesa de Ténis de Mesa
⏱️ Tempo de leitura: 2 minutos
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| A caminhada da Seleção Nacional masculina acabou nos quartos de final em Zadar, na Croácia. |
Orgulho e bilhete
garantido
para Londres 2026
Portugal perdeu com a Eslovénia por
3-1, em Zadar, na Croácia, e terminou a sua participação no Campeonato da
Europa de Ténis de Mesa entre as oito melhores seleções do continente. Apesar
do resultado nos quartos de final, a equipa garantiu o apuramento para o
Mundial de 2026, que terá lugar em Londres — palco simbólico do centenário da
ITTF e do primeiro Campeonato do Mundo da modalidade, disputado no mesmo local.
O ponto português foi conquistado por
João Monteiro, no terceiro singular. O atleta natural da Guarda venceu o
esloveno Bojan Tokic num emocionante duelo entre dois veteranos que
continuam a dar provas de talento e longevidade ao mais alto nível.
A Eslovénia revelou-se mais eficaz
nos momentos cruciais e soube aproveitar melhor as oportunidades. Portugal
lutou até ao último ponto, mas a experiência e serenidade dos adversários
acabaram por fazer a diferença.
“A Eslovénia foi mais eficaz”
No final, o selecionador nacional Pedro
Rufino reconheceu ao Entrar no Mundo das Modalidades o mérito
adversário, sem deixar de enaltecer o desempenho dos seus jogadores:
“A Eslovénia esteve melhor neste encontro
de acesso às meias-finais e consequente medalha! Lutámos muito, mas nos
momentos importantes de cada jogo as coisas não correram bem!”
O selecionador prosseguiu com a sua elucidação:
“Lembro que na primeira partida, no ‘set’ inicial, o João Geraldo esteve em
vantagem por 10–8 e não conseguiu sair na frente. A verdade é que o adversário
serenou e jogou mais confiante!”
“Equipa forte, mesmo condicionada”
Mesmo com algumas limitações físicas
e ausências importantes, Portugal mostrou qualidade e espírito competitivo. Rufino sublinhou o equilíbrio da equipa e destacou o valor da renovação
em curso:
“Apresentámos uma equipa forte e, ao
mesmo tempo, condicionada! Não é, nem quero desculpas, mas é um facto! Fizemos
uma prova fantástica e tivemos oportunidade de ter na equipa um jovem de 17
anos que vai ajudar muito a Seleção A no futuro!”
Sobre o desempenho de Portugal neste
Campeonato da Europa, Rufino concluiu com uma mensagem de esperança:
“Vamos analisar com calma as coisas
boas e as que temos de melhorar, como sempre! Garanto que vamos todos continuar
a trabalhar para sermos competitivos e lutar por mais resultados excelentes!”
Próximo desafio é
o
Europeu em casa
Portugal despede-se assim de Zadar
com orgulho, entre as oito melhores seleções da Europa e com a certeza de
presença no Mundial de Londres 2026.
Mas há já um novo horizonte no mapa da seleção: o próximo Campeonato da Europa
será disputado em Portugal, na Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, no Porto,
onde a equipa das quinas voltará a lutar diante do seu público, com ambição
redobrada e o coração a bater em casa.
Eis os parciais do encontro entre Portugal e a Eslovénia:


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