Nuno Borges não pode perder assim!
Por António Vieira Pacheco
![]() |
Créditos: Lidador despistou-se em Genebra. |
Lidador teve um acidente de percurso!
Na derradeira paragem antes de Roland
Garros, Nuno Borges foi surpreendido em Genebra por um adversário que já
conheceu outros tempos no topo, mas que hoje luta na sombra dos grandes palcos.
O número 41 do ‘ranking’ ATP caiu perante Sebastian Ofner, austríaco vindo da
fase de qualificação e agora no 128.º posto, que chegou a ser top 40 há pouco
mais de um ano.
Borges entrou em campo com a
esperança de alcançar os terceiros quartos de final da temporada, mas encontrou
pela frente um oponente inspirado e um dia ingrato. Lutou, recuperou de
desvantagens nos dois ‘sets’, mas perdeu ambos nos tiebreaks: 7-6 (2) e 7-6 (4).
Um desfecho que dói mais pela forma do que pelo adversário.
O maiato de 28 anos sabia ao que
vinha — ritmo, confiança e resposta competitiva. Mas sair assim, na segunda
ronda de um ATP 250, frente a um jogador fora do top 100, deixa um travo
amargo. O Lidador não pode perder assim.
Próxima paragem é Roland Garros
Com a etapa suíça encerrada, o melhor
tenista português da atualidade aponta agora à terra batida de Paris. Pela
quarta vez consecutiva, Nuno Borges garantiu entrada direta no quadro principal
de Roland Garros, onde tentará deixar uma marca mais condizente com o seu
estatuto.
Ao seu lado estará Jaime Faria.
Já Henrique Rocha, mantém-se em prova na fase de qualificação e procura
juntar-se à comitiva portuguesa no torneio maior.
Borges é o presente consolidado.
Faria representa o futuro que já chegou. Espera-se que os problemas físicos não o limitem em Paris. E Rocha continua a sonhar alto. Em Roland Garros haverá sotaque português — com talento, ambição e margem para
crescer.
Comentários
Enviar um comentário
Críticas construtivas e envio de notícias.