Estoril Open em alvoroço
Por Redação
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Créditos: Direitos Reservados. Carlos Carreiras o presidente da Câmara Municipal de Cascais. |
A edição deste ano do Millennium
Estoril Open, disputada excecionalmente como Challenger, terminou com
declarações que voltaram a colocar o futuro da prova sob escrutínio.
Durante a cerimónia de entrega de prémios, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, revelou que “estivemos para não realizar o evento este ano”. Mais tarde, nas redes sociais, ainda proferiu: “Não tendo conseguido convencer o João Lagos a trazê-lo para casa…”
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Créditos: Câmara de Cascais. O discurso da revelação... |
A declaração caiu como uma bomba na 3
Love, empresa que herdou o torneio em 2015 e o levou para o Clube de Ténis do
Estoril (CTE).
João Lagos, antigo promotor e figura
histórica da prova, reagiu:
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Créditos: Direitos Reservados. João Lagos. |
“O ‘meu’ Estoril Open jogou-se 25
anos no Jamor porque não cabia no CTE — o velho ou o novo atual! O Estoril
Open original era bem maior que o de agora, aliás, quando nasceu no ATP Tour em
1990 nem existiam as atuais instalações, o CTE era ainda o antigo, paredes
meias com o Hotel Palácio… ao lado do Casino!”
Lagos acrescentou: “E não parou de crescer, em 2000 passou a ser jogado também por senhoras… WTA! Só aí havia o dobro dos atletas em competição, correspondendo a duplicar toda a logística — courts, juízes, apanha bolas, refeições, balneários, estádio para sentar no mínimo dez mil adeptos, espaço para os camiões da produção de TV e respetiva equipa de trabalho, etc. Voltar a Cascais, onde nasceu como Challenger e ficou dois anos, 1987/88, implicaria construir toda uma infraestrutura nova e uns anos para concretizar…”.
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