Tiago Pereira caí, mas deixa a sua marca
Por António Vieira Pacheco
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Créditos: FPT. Tiago Pereira ficou pelo caminho. |
Tiago Pereira (462.º ATP) despede-se
do seu Algarve sem o sorriso desejado, mas com a certeza de quem deixou marca.
A derrota na segunda ronda do Loulé Open by Cimpor encerrou uma série de seis
torneios intensos, disputados nos mesmos campos onde viveu as duas finais mais
marcantes da carreira.
O regresso ao Centro de Ténis de
Faro, imposto pelas intempéries, trouxe-lhe um palco familiar, mas um
adversário implacável. Frente a Ryan Peniston (359.º ATP), ex-top 150, o melhor
tenista algarvio da atualidade procurou resistir, mas os pormenores penderam
para o britânico. O desfecho, 6-3 e 6-4, selou a despedida sem festejos e o
regresso a Tavira.
Pereira procurava juntar-se a
Pedro Araújo e Francisco Rocha, os portugueses que encontraram razões para
sorrir numa jornada encurtada pela chuva e transferida para Faro. Ficou à
porta, mas não de mãos vazias. Há batalhas que não se medem somente em
vitórias, e o que fica para trás é um caminho que o empurra para a frente.
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