Ouro e bronze na Riviera turca

Campeã mundial de veteranos.
Rita Freitas campeã mundial de Veteranos.

 Por António Vieira Pacheco

O ténis português afirma-se no cenário internacional, e o Campeonato do Mundo de Veteranos, em Antalya, na Turquia, foi mais uma prova dessa excelência. Entre os melhores do mundo, Portugal brilhou com conquistas marcantes, trazendo para casa duas medalhas de ouro e três de bronze. 


Sob o sol eterno da metrópole turca de Antalya, onde o azul do Mediterrâneo se funde com a areia dourada, brilhou também o ouro português. Rita Freitas, nome já gravado na história do ténis nacional, voltou a erguer-se no topo do mundo. Na prova de singulares do escalão de 35 anos, repetiu a façanha de 2022 e 2024, conquistando o título mundial sem ceder um único ‘set’. Com a serenidade de uma campeã e a precisão de um cirurgião, selou o triunfo na final com uma vitória incontestável sobre a segunda cabeça de série.

Portugueses centilaram na Turquia.
Dupla portuguesa conquista título de pares mistos.

Mas Rita não se ficou por aí. Nos pares mistos, ao lado de José Ricardo Nunes — Titã para os amigos, força da natureza para os adversários —, subiu novamente ao lugar mais alto do pódio do Mundial de Veteranos. Juntos, desenharam cada ponto com mestria, tecendo uma dança perfeita entre estratégia e talento.

O bronze também reluziu para Portugal. Fred Gil, na estreia da prova da faixa etária dos 40 anos, viu a sua caminhada interrompida somente na meia-final, mas saiu de Antalya com uma medalha ao peito. Nos pares masculinos, de 45 anos, António Rui Moura e Nuno Matias fizeram ecoar o nome de Portugal no pódio, tal como Inês Moura, que levou a bandeira às alturas na prova pares femininos, de 40 anos.

 Foi um torneio de alto nível, onde o talento, a resiliência e a paixão pelos courts, na Riviera turca, levaram os veteranos portugueses a escrever mais uma página de ouro na história do ténis nacional.


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