Nuno Borges pronto para o desafio africano
Por António Vieira Pacheco
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Créditos: ATP Tour. A campanha do pó de tijolo começa em África. |
No Royal Tennis Club de Marraquexe,
Nuno Borges prepara-se para a estreia da temporada de pó de tijolo no Grand
Prix Hassan II, torneio de categoria ATP 250, o único do circuito disputado em
solo africano. O Lidador será um dos oito cabeças de série e sonha com a
conquista do título, após ter terminado a campanha no piso duro com um desaire
nos quartos de final de pares dos Masters 1000 de Miami.
Jaime Faria, por sua vez, não vai a
Marrocos. O Canhão do Jamor retirou o seu nome na lista de inscritos, por continuar a sua recuperação após uma lesão no pé
esquerdo contraída durante a campanha sul-americana. O jovem jogador lisboeta
não compete desde 28 de fevereiro e já tinha adiado o regresso previsto para
esta semana, em Girona. A sua ausência em Marraquexe confirma que a recuperação
ainda não está completa. Tudo indica que Faria regresse à competição no
Challenger de Oeiras, a 14 de abril, embora o afastamento prolongado possa
significar uma saída do top 100 do ‘ranking’ mundial. O foco está agora na sua
reabilitação para regressar na melhor forma possível.
Borges, por sua vez, jogará num clube, fundado em 1929,
que tem tradição no ténis marroquino e recebe este evento desde 2016, após anos
em Casablanca.
O pó de tijolo alaranjado, rodeado por
palmeiras e arbustos verdes, torna-se um palco exigente, onde a resistência e a
paciência são tão importantes quanto a técnica. A terra batida solta um pó fino
a cada deslize. O maiato ajustará a raqueta, focar-se-á no serviço e nas suas
poderosas pancadas. O desafio da terra batida começa na próxima semana em
África para o Lidador.
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