Os Irmãos Alexis e Félix Lebrun
Alexis Lebrun (à direita) Félix (à esquerda): (Créditos: T. Schwarz/AFP) |
Nascidos
em Montpellier, os irmãos franceses Alexis (21 anos) e Felix (18 anos) têm uma história que começa, como muitas, nos
ensinamentos de um pai.
Os jovens franceses são duas das mais cintilantes estrelas do ténis de mesa mundial da atualidade, dominando as competições com talento e consistência excecionais.
Stephane Lebrun, antigo jogador de ténis de mesa, foi o maestro que orquestrou o início
da carreira dos filhos.
Ele, com
a experiência e o conhecimento do jogo, não só os introduziu à mesa, mas também
os guiou nos momentos difíceis.
Para
Alexis e Felix, o ténis de mesa tornou-se mais do que um desporto; foi uma
linguagem, uma forma de comunicação que os uniu como família.
Nos últimos três anos, têm sido dois nomes em maior ascensão no cenário internacional.
Assim como o seu irmão, Felix Lebrun iniciou a sua carreira no ténis de mesa aos três
anos.
Ele foi inspirado por Chen Jian, um jogador chinês que treinou em Montpellier e Istres, levando-o a adotar o 'penhold grip' aos quatro anos.
Alexis, com a sua agilidade e precisão, faz da mesa o seu
palco.
Felix, mais jovem, mas não menos talentoso, é a certeza que cresce a cada competição, sendo já o número quatro do mundo.
Juntos, trazem uma nova energia ao ténis de mesa francês, mas a sua jornada não
é só uma busca por títulos.
É,
principalmente, uma busca pela excelência, pela paixão que brota a cada jogada,
pela vontade de evoluir.
Ele conquistou o ouro nos Jogos Europeus de 2023, ao superar Marcos Freitas na final.
Felix alcançou o top dez da lista do ‘ranking’ mundial pela primeira vez em outubro de 2023.
Ele conquistou o seu segundo título de singulares no WTT Star Contender Goa em 2024.
Igualmente, ajudou a França a chegar à final do Mundial de Equipas, algo que não
acontecia desde 1997.
O Legado: Entre o Passado e o Futuro
O legado dos Lebrun não se mede apenas nas vitórias, mas na forma como o pai moldou a sua mentalidade.
Stephane sabia que, mais do que vitórias, seria preciso ensinar aos filhos que o ténis
de mesa é mais do que um jogo de mãos rápidas.
É um
jogo de mente, de resistência, de saber lidar com as adversidades.
Ele foi
o pilar que permitiu que Alexis e Felix construíssem o seu caminho, sem
pressas, mas com a certeza de que o talento é apenas o início de um percurso
que se faz, sobretudo, de trabalho árduo e dedicação.
Hoje,
enquanto o futuro se desenha no horizonte, o som da bola a bater na mesa ainda
ecoa, como uma promessa.
Uma
promessa de que os irmãos Lebrun têm muito mais para oferecer ao mundo do ténis
de mesa.
E, ao
olhar para trás, veem não apenas o brilho das suas conquistas, mas também o
rosto sorridente do pai, o homem que lhes ensinou a jogar e a sonhar.
O futuro é muito risonho!
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