Nuno Borges arrasa em Nova Iorque!
🖋️Por: António Vieira Pacheco
📸 Créditos: ATP Tour
⏱️ Tempo de leitura: 3 minutos
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O número um português não dá hipóteses! Nuno Borges avança no US Open com estilo e confiança. |
Um início sólido em
Flushing Meadows
Nuno Borges entrou em cena no US Open com
a determinação de quem quer escrever uma nova página na história do ténis
português.
O número um nacional, 41.º do ‘ranking’ ATP, mostrou-se à altura do Grand Slam norte-americano e assegurou a passagem à segunda ronda pela segunda vez na carreira.
O Lidador superou o norte-americano Brandon Holt (110.º ATP) com os parciais de 6-4, 6-2 e 6-3.
Desde o primeiro ponto, impôs o seu
ritmo. O único momento de incerteza ocorreu no terceiro “set”, quando cedeu um
break de vantagem. No entanto, reagiu rapidamente e recuperou o controlo do
jogo, demonstrando maturidade e concentração dignas de um atleta que conhece a
pressão dos grandes palcos.
Superando fantasmas recentes
A vitória em Flushing Meadows tem um
sabor especial. O maiato chegava a Nova Iorque com uma série de três derrotas
consecutivas em torneios norte-americanos — Toronto, Cincinnati e Winston-Salem
—, que deixaram um amargo sabor de frustração.
A exibição sólida diante de Holt permitiu-lhe inverter a narrativa. Ao fazê-lo, não somente venceu, como reencontrou confiança, ritmo competitivo e sensação de domínio no court.
Para Borges, a passagem à segunda
ronda tem também um valor simbólico. Há um ano, em Flushing Meadows, igualou o
melhor resultado da carreira para o ténis português. O Lidador alcançou os
oitavos de final e repetiu o feito de João Sousa em 2018.
O triunfo atual mantém viva a ambição
de ir ainda mais longe. Reforça também algo mais: a sua consolidação como o
principal embaixador do ténis luso nos palcos internacionais. Cada ponto
conquistado representa não só esforço pessoal, mas também orgulho coletivo.
Estratégia e mentalidade vencedora
O encontro com Holt revelou as qualidades que tornaram o Lidador um jogador de elite. Com um serviço consistente, movimentação precisa e capacidade de leitura de jogo, o português dominou desde o início.
A perda temporária de um break no terceiro ‘set’ não
abalou a sua serenidade. Pelo contrário, serviu para reforçar a sua
concentração e aplicar a estratégia com ainda mais determinação.
A confiança em si, aliada a uma execução técnica precisa, permitiu-lhe explorar as fraquezas do adversário e controlar o ritmo da partida. Estes são sinais claros de um atleta que aprendeu com a experiência.
O significado do triunfo
Mais do que um resultado, este sucesso representa a superação de fantasmas. Igualmente, representa a reafirmação
do valor próprio e a capacidade de transformar momentos de pressão em
conquistas.
Em Nova Iorque, o número um nacional
mostrou que não veio unicamente participar. Chegou para competir, lutar ponto a
ponto e provar que o ténis português tem um representante de peso internacionalmente.
Na segunda ronda, o maiato terá como adversário, o norte-americano Tommy Paul, número 14 mundial, ou o dinamarquês Elmer Moller, campeão no Braga Open e no Oeiras Open 125 do corrente ano.
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