A luz brilhante de Matilde nas Caraíbas

  Por António Vieira Pacheco

Portuguesa em destaque na República Dominicana.
Créditos: FPT. A mais nova das irmãs Jorge sonha com o título

Matilde Jorge caminha firme sob o sol de Santo Domingo, onde cada vitória desenha um novo horizonte. Aos 20 anos, a vimaranense voltou a erguer os braços em celebração, conquistando um lugar nos quartos de final do ITF W50 com a mesma determinação que a trouxe até aqui.

Num duelo de paciência e audácia, atual 287.ª mundial confirmou o estatuto de 13.ª cabeça de série e superou Ayana Akli, uma adversária vinda da qualificação, pelos parciais de 6-4 e 7-6 (5). Foi o segundo triunfo consecutivo sobre uma qualifier, mas este traz consigo um significado maior—um sussurro de possibilidade, uma porta entreaberta para um feito inédito.

Com a eliminação da irmã, Francisca, Matilde tem agora ao seu alcance algo que nunca viveu: tornar-se a número um nacional. O caminho, no entanto, exige perfeição. Apenas um título em Santo Domingo lhe poderá entregar essa coroa simbólica.

O próximo obstáculo surge à distância de um duelo ainda por definir. Entre Maria Mateas e Stacey Fung sairá a sua adversária seguinte, mas pouco importa o nome. Matilde segue com a convicção de quem sente que o seu destino pode mudar a cada pancada certeira.


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