Francisco Cabral e Lucas Miedler caem à primeira em Roland Garros

Por António Vieira Pacheco
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Créditos: Reuters |
Na passada sexta-feira, o atleta anunciou a sua decisão de abandonar o WTT World
Tour, justificando que não poderia “pagar” as multas associadas às novas normas
de participação.
A compatriota Chen
Meng, também campeã olímpica e número 1 do mundo em singulares femininos, que
conquistou títulos em Tóquio e Paris, seguiu o mesmo caminho e anunciou que
deixaria o circuito.
Em
resposta, a WTT afirmou que as regras em questão não eram novidades, explicando
que estavam em vigor desde a fundação do WTT, há quatro anos.
“As
regras mencionadas por Zhendong e Chen Meng não são novas”, disse a WTT
numa declaração ‘online’. “Respeitamos profundamente as contribuições de ambos,
que inspiraram inúmeros fãs e atletas em todo o mundo.”
No
entanto, Zhendong reagiu, afirmando que foi informado de que a aplicação
das penalizações começaria “a partir do próximo ano”.
O
jogador acrescentou que, até à semana passada, nunca recebera uma notificação
oficial sobre as multas por desistir de competições.
“Recebi
a notificação oficial na semana passada, informando que, a partir do próximo
ano, as penalizações seriam aplicadas rigorosamente”, afirmou.
Muitos
fãs chineses, nas redes sociais, reagiram à declaração da WTT, comparando a
situação a um “senhor supremo”, com um comentarista a considerar as multas por
desistência como uma forma de “bullying”.
O WTT,
por sua vez, defendeu as penalizações, explicando que elas visam “garantir que
os melhores jogadores estejam presentes nos principais eventos, preservando a
integridade da competição global”.
Vale
lembrar que o atleta oriental não participou nas finais do WTT realizadas no Japão
em novembro e não compete no circuito desde junho de 2024.
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