Ir­mãs Jorge buscam passagem aos 'quartos'

                                                                    Por António Vieira Pacheco

Portuguesas querem brilhar em oeiras.
Créditos: FPT. Irmãs Jorge sonham com os quartos de final em singulares.

Depois de Matilde Jorge ter conquistado a primeira vitória da carreira num quadro principal ITF W100 no Clube Escola de Ténis de Oeiras, as atenções centram‑se agora nos oitavos‑de‑final do Oeiras Ladies Open. Para ambas as irmãs vimaranenses, o encontro de hoje vale ouro: não há pontos a defender e, na semana passada, perderam lugares no ‘ranking’ por não repetirem os “quartos” de 2024.

A partir das 13 horas, Francisca Jorge mede forças com Tamara Zidansek (155.ª WTA, ex‑22.ª, campeã WTA em 2021 e semifinalista de Roland Garros no mesmo ano). Apesar do currículo impressionante, o conhecimento direto não é vasto a número um portuguesa proferiu:

Já a apanhei em vários torneios, mas não a vi muito bem. Tenho a ideia que é mais uma jogadora de terra batida, com uma bola em ‘spin’. Mexe‑se bem, é atlética. Vai ser bom, ela é mais experiente, mas tenho fator casa, conheço bem estes campos e tem havido público a apoiar‑me. Vou agarrar‑me às coisas que consigo fazer bem. Vai ser duro, eu aguento o duro. Estou preparada.”

Logo antes, às 12h30, Matilde enfrenta a belga Greet Minnen (90.ª, ex‑59.ª), única top‑100 do quadro e cabeça‑de‑série número um:

“Vi‑a na Lituânia [Billie Jean King Cup]. É uma jogadora bastante completa, vem para a rede quando tem oportunidade até. Faz tudo, não tem ali um padrão muito fixo. Mas também acho que sou uma jogadora completa e só tenho de entrar para o campo a full e dar o meu melhor, ser competitiva. Se fizer as coisas bem, sou difícil de derrotar. Tenho de acreditar em mim.”

Com zero pontos a defender esta semana, qualquer vitória traduz‑se em ganho líquido. Passar aos “quartos” renderá mais 15 pontos WTA.

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