Final de pares de Cabral adiada

                                                           Por António Vieira Pacheco

O sonho do título foi adiado para o domingo de Páscoa.
Créditos: FPT. Final foi adiada para a amanhã.

O tempo fechou-se sobre Oeiras, como que a colocar à prova a paciência dos que vivem do jogo e da paixão. Francisco Cabral, rosto sereno e alma de combate, preparava-se para pisar o court central na esperança de somar o 30.º troféu da carreira em pares. Ao seu lado, o austríaco Lucas Miedler — cumplicidade forjada em vitórias e entendimentos silenciosos.

Seriam adversários Karol Drzewiecki e Piotr Matuszewski, dupla polaca aguerrida. Mas a tempestade não escolhe campo nem causa: os deuses da chuva decidiram adiar o embate para domingo, dia de decisões, dia de alma.

O percurso de quem não desiste!

Com 14 títulos em torneios Challenger — o mais recente há somente uma semana, em Madrid — Cabral soma ainda dois troféus ATP (Estoril e Gstaad, ambos em 2022) e 13 títulos no circuito futures. Aos 26 anos, carrega o nome de Portugal além-fronteiras com a firmeza de quem joga para ganhar, mas também para honrar o caminho.

Este domingo não é somente mais uma final. É a continuação de uma história escrita com raqueta, suor e resiliência. E quando o sol voltar a brilhar sobre Oeiras, Cabral estará pronto. Porque quem espera por um troféu destes, sabe o valor de cada ponto.


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