ET Maia conquista quinto título consecutivo da I Divisão de ténis
🖋️Por: António Vieira Pacheco
📸 Créditos: Federação Portuguesa de Ténis
⏱️ Tempo de leitura: 2 minutos
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| Reforçada com Henrique Rocha, a Escola de Ténis da Maia faz a festa do título. |
A hegemonia da Escola de Ténis da
Maia voltou a impor-se no Campeonato Nacional de Equipas da I Divisão. Pelo
quinto ano seguido, o conjunto maiato encerrou a competição sem dar espaço à
concorrência. A final — disputada esta segunda-feira nos courts cobertos do
Jamor — repetiu o duelo da última edição, com a formação de João Maio a superar
novamente o Clube de Ténis do Paço do Lumiar, desta vez por 3-0, selando o
estatuto de pentacampeã nacional.
Rocha decidiu, vitória construída cedo
A presença de Henrique Rocha, atual 158.º
do ‘ranking’ ATP, elevou naturalmente o favoritismo dos maiatos. O número três
português voltou a ser determinante e fechou o confronto com o ponto que
confirmou o título. O portuense impôs um expressivo duplo 6-1 frente a Vasco Prata. Com
esse triunfo, os maiatos garantiram o 3-0 ainda antes de ser necessário
disputar os encontros de pares.
Antes de Rocha entrar em ação, a
equipa já tinha aberto caminho ao título através dos singulares. Guilherme
Valdoleiros, campeão do Masters Absoluto da FPT, foi irrepreensível na vitória
sobre Alex Le Dur, por 6-0 e 6-0, enquanto Francisco Rocha, número 779 do
mundo, superou Augustin Warter com os parciais de 6-1 e 6-4.
Um título de equipa
Apesar de resolvido em três
encontros, o triunfo é assumidamente coletivo. Henrique Petiz, João Dinis Silva
e o jovem Martim Monteiro (Sub-16) integraram igualmente o grupo campeão,
reforçando o espírito de união que a academia maiata gosta de sublinhar. O
capitão João Maio voltou a referir-se aos seus jogadores como “tropas”,
expressão que acompanha esta sequência de títulos e simboliza a coesão
competitiva da equipa.
Lumiar volta ao pódio, descidas confirmadas
Do outro lado, o Clube de Ténis Paço
do Lumiar, liderado por Manuel Costa Matos, repetiu o desempenho da temporada
passada e terminou novamente como vice-campeão nacional. A formação lisboeta
voltou a demonstrar consistência, mas não conseguiu contrariar o poderio
maiato.
Na luta pela manutenção, a fase de
grupos ditou as descidas do Centro de Desporto, Cultura e Recreio de Ténis dos
CTT e do Riba Clube à II Divisão, ocupando ambos os últimos lugares na
classificação.
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