Telma Santos lança desafio aos atletas: “Quero ver ambição máxima”
🖋️Por: António Vieira Pacheco
📸 Créditos: Federação Portuguesa de Badminton
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Telma Santos e Marco Vasconcelos, selecionador do Brasil, dois olímpicos portugueses. |
Sorteio coloca Portugal num grupo desafiante
No local do sorteio, o ambiente mantinha-se silencioso, mas não vazio.
No ar, pairava aquela tensão tranquila
que antecede as grandes partidas — uma mistura subtil de nervosismo e
esperança. Sobre a mesa, as folhas do sorteio oficial para o Campeonato do
Mundo de juniores. O 'dedo' percorreu os grupos até sair o nome de Portugal.
E, nesse momento, a certeza: Grupo G.
O destino uniu-nos os cabeças de série França (5/8) e Coreia do Sul (9/16), e ainda o Egito e Uganda. Um grupo onde
tradição e força ocupam os lugares cimeiros, e onde cada ponto disputado será
tão precioso quanto uma medalha.
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O sorteio completo do Mundial de juniores. |
Uma oportunidade para honrar a bandeira
Para a Selecionadora Nacional, Telma Santos, este não é somente mais um campeonato. É a prova viva de que os
sonhos se constroem com trabalho, disciplina e coragem.
“Jogar numa competição desta dimensão
é o sonho de muitos atletas. A seleção que vamos levar à Índia é, na opinião da equipa técnica, a mais forte e equilibrada que temos presentemente. Há uma
responsabilidade clara: honrar esta oportunidade.”
Objetivos claros e postura sem concessões
As palavras de Telma saem medidas,
mas carregadas de energia. Apontam objetivos claros e exigem uma postura sem
concessões:
“Quero
ver ambição máxima. Vencer Uganda e Egito e, apesar das dificuldades, entrar
contra França e Coreia com atitude, coragem e a vontade de disputar cada
ponto.”
Representar Portugal é mais do que competir
Para a treinadora, que já viveu a
adrenalina de grandes palcos como atleta olímpica, representar Portugal não é
somente uma função. É um privilégio que exige entrega total.
“Representar Portugal é a maior honra
que um atleta pode sentir. Não aceito menos do que entrega total, compromisso
absoluto e a determinação de deixar tudo em campo pela nossa bandeira.”
O seu olhar firme deixa transparecer
confiança. Há respeito pelos adversários, mas também a convicção de que a
juventude que lidera está pronta para responder ao desafio.
“Os nossos atletas têm valor.
Acredito que vão fazer um bom Mundial.”
Viagem com esperança e determinação
Enquanto as mochilas aguardam para
ser fechadas, ainda faltam quase dois meses, e as raquetes embaladas para a longa
viagem até Guwahati, na Índia, o grupo carrega consigo mais do que
expectativas. Levará a esperança de um país que, mesmo longe das luzes mais
mediáticas, acompanha cada serviço e cada ponto como se fosse o derradeiro.
O apito inicial continua longe, mas a
mensagem de Telma já ressoa como um grito de guerra suave. Daqueles que não
precisam de volume para serem ouvidos, apenas de verdade para serem sentidos.
Leia aqui o artigo principal. O leitor
pensa que Portugal brilhará em terras indianas? Deixe aqui o seu comentário.
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