Curiosidades incríveis sobre o Ténis de Mesa

 🖋️ Por: António Vieira Pacheco

📸 Créditos: Pixabay

Alta competição é aquela máquina.
O espetáculo do ténis de mesa não é para todos, é somente para alguns.

  Acredita que conhece tudo sobre ténis de mesa? 

Descubra curiosidades fascinantes!

O ténis de mesa é muito mais do que “bater na bola”. 

É um desporto vibrante, estratégico e cheio de história, praticado por milhões de pessoas em todo o mundo. 

Neste artigo, exploramos curiosidades, técnicas, benefícios e histórias que mostram a riqueza desta modalidade global.

Uma história com raízes nobres

O ténis de mesa surgiu no século XIX, na Inglaterra, como passatempo da aristocracia britânica. Redes improvisadas com livros e bolas de rolha eram comuns!

O desporto evoluiu especialmente na Ásia, onde países como China, Japão e Coreia do Sul investiram em formação, tecnologia e competitividade, tornando-o altamente profissional. Hoje, essas nações dominam competições internacionais e definem padrões mundiais.

Bolas: Desde 2014, oficiais com 40 mm de diâmetro, feitas de plástico, pesando somente 2,7 g. A sua leveza torna o jogo sensível a vento, temperatura e humidade

Como acontecia na noite do ténis de mesa na Póvoa de Varzim, que decorre há mais de 30 anos, na esplanada do Carvalhido, elas faziam trajetórias estranhas.

As  borrachas das raquetes tem de ser de um lado vermelha e do outro de cores aprovadas para ITF.
As raquetas e as borrachas de ténis de mesa.

Cada lado deve ter cores diferentes (vermelho de um lado, preto, verde, azul ou roxo do outro), permitindo estratégias diversas.

Nos encontros que envolvem jogadores de nível mundial e europeu, a bola pode atingir velocidades superiores a 100 km/h.

Técnicas como o “‘top’ ‘spin’” e o “smash” são cruciais para controlar e conquistar pontos.

A evolução técnica foi mais notória na Ásia, onde se investiu em formação, tecnologia e competitividade, tornando o desporto cada vez mais profissional.

Países como a China, Japão e a Coreia do Sul tornaram-se referências mundiais. 

O Ténis de Mesa pelo Mundo

Sabia que o ténis de mesa é praticado em mais de 200 países?
A China domina o cenário competitivo, mas a modalidade tem uma base global impressionante. Homens e mulheres estão quase em pé de igualdade no número de praticantes, com África a apresentar uma leve maioria feminina.

O ténis de mesa não escolhe idade: jogadores continuam ativos depois dos 50, e o desporto está adaptado para atletas com diferentes deficiências, incluindo os de cadeiras de rodas. A longevidade e a inclusão fazem parte da sua essência.

Curiosidades que talvez não conheça

A bola a bater na mesa. Caí para o lado do adversário?
A bola para que lado tombará? Vai com força, ou não?

A modalidade foi incluída nos Jogos Olímpicos em 1988.

O termo “Pingue Pongue” foi registado por uma empresa e é usado hoje como nome informal.

Em África, a paridade de género no ténis de mesa é ainda maior do que na maioria dos continentes.

O “chop” é uma técnica defensiva que dificulta os ataques adversários.

A velocidade dos golpes pode ultrapassar os 100 por minuto.

Benefícios 

Para além de ser um excelente exercício físico, o ténis de mesa melhora a coordenação, a concentração e o raciocínio rápido. 

É um desporto social que une pessoas e culturas, combate o sedentarismo e promove saúde mental e física.

O recorde oficial de velocidade de uma bola de ténis de mesa ultrapassa os 112 km/h, demonstrando a rapidez e precisão que este desporto exige.

O tampo é de 2,74 metros de comprimento, 1,525 metros de largura e está a 76 cm do chão, para garantir condições idênticas em qualquer lugar do mundo.

Golpe importante na modalidade.
O serviço é fundamental...

  Sabia que um serviço bem executado pode decidir o ponto? Os jogadores mais habilidosos e experientes usam efeitos e ângulos inesperados para desorientar o adversário.

Um dos recordes mais extraordinários foi o do ‘Spin’ Duo. Os suecos Emil Ohlsson e Fredrik Nilsson protagonizaram uma jogada continuada com duração de 13 h 37 m e 6 s. O recorde aconteceu, em Malmo, a 3 de novembro de 2024.

Técnicos de elite falam em centenas de variações subtis de efeitos, como o ‘top’ ‘spin’, side ‘spin’ e chop. 

São combinações tão refinadas que podem praticamente reinventar a trajetória da bola num golpe só.

No ténis de mesa adaptado (‘show’ down), atletas com baixa visão baseiam-se totalmente no som da bola e no silêncio da sala para antecipar os movimentos. Cada toque é um código auditivo decisivo.

O atleta Koji Kimura destacou-se pela longevidade. O japonês manteve-se ativo e competitivo mesmo após completar 80 anos.

Ao longo da sua carreira sólida, conquistou diversas medalhas e representou o Japão em competições internacionais de alto nível.

Nos anos 1960, brilhou em Mundiais, garantindo resultados expressivos e consolidando o seu nome entre as grandes referências da modalidade.

Muitos atletas seguem rituais supersticiosos. 

Como tocar na mesa antes de servir ou usar o mesmo par de meias em partidas decisivas. Uma tradição quase litúrgica no circuito.

Países como Alemanha, Japão e Coreia do Sul utilizam a modalidade como terapia para pacientes com Parkinson ou declínios cognitivos. O objetivo é promover a coordenação motora e bem-estar mental.

Esperamos que tenha apreciado estas curiosidades. 

Em breve traremos mais.


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