Corpo de Jaime Faria paga o custo do top100

                                                              Por António Vieira Pacheco

Créditos: FPT. A fatura de estar entre os melhores do mundo é demasiado dispendiosa.


                Jaime Faria abdica de jogar em casa devido à lesão no braço

O tenista português Jaime Faria, segundo melhor português na hierarquia mundial, foi forçado a abdicar do encontro da primeira ronda do Oeiras Open 5, frente a Henrique Rocha, devido a uma lesão no braço direito. O jogador, de 21 anos, admitiu que a decisão foi dolorosa, mas necessária:

“Ainda não me sinto a 100%, estou um pouco longe disso. Foi um regresso da lesão no pé que pode ter sido antecipado e o corpo sofre um bocadinho.”

Faria confessou que tem estado limitado em termos de treinos que sente dor sempre que impacta a bola, o que o impede de competir ao mais alto nível.

Inflamação no braço trava preparação para Roland Garros

Sem identificar a lesão com precisão, o Canhão do Jamor revelou tratar-se de uma inflamação no braço que não lhe permite jogar com conforto:

“Não sei como o resto do corpo está ao certo, não tenho treinado muito nem tido muitas horas em campo, mas sei que ainda não estou bem do meu braço. Agora é focar-me em recuperar porque vêm aí coisas importantes.”

A prioridade passa agora por recuperar a tempo de participar em Roland Garros, onde conseguiu entrada direta no quadro principal — um marco inédito na sua carreira.

Desilusão por não poder defender o título no Jamor

O Oeiras Open tinha um valor simbólico para Jaime Faria. O jovem tenista venceu o torneio em 2024 e ambicionava defender o título em casa:

“É verdade que este é um torneio importante para mim, que consegui vencer no ano passado, e queria revalidar o título ou pelo menos ter a oportunidade de voltar a jogar em casa.”

Ainda que desiludido, Faria assegurou que não perderá o foco e tudo fará para recuperar a forma física o mais rapidamente possível.

Regresso complicado após o melhor momento da carreira

A lesão atual surge no seguimento de uma fase de grande sucesso, em que o jovem lisboeta alcançou os melhores resultados da carreira. No entanto, as interrupções físicas têm sido frustrantes:

“No ténis é difícil estarmos em forma o ano inteiro. Este ano já tive uns bons picos de forma e agora não vai ser fácil voltar lá, mas vou dar o meu melhor.”

Apesar das contrariedades, o lisboeta mantém a motivação para regressar aos grandes palcos. Pretende treinar em Paris durante a semana do qualifying, para preparar-se para o seu objetivo maior: estrear-se no quadro principal de Roland Garros.

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