Bronze com alma: Portugal despede-se de Zadar no pódio europeu
🖋️Por: António Vieira Pacheco
📸 Créditos: Federação Portuguesa de Ténis de Mesa
⏱️ Tempo de leitura: 3 minutos
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| Portugal festeja bronze em Zadar, na Croácia. Experiência e juventude em simbiose. |
Bronze
com futuro: Portugal
revela
Júlia Leal ao palco europeu
A seleção feminina de ténis de mesa
voltou a escrever o seu nome entre as melhores da Europa. Em Zadar, as
portuguesas conquistaram a medalha de bronze, após uma derrota por 3-0 frente à
poderosa Alemanha, nas meias-finais do Campeonato da Europa, que decorre na Croácia.
Em Zadar, Portugal, quarto do ‘ranking’
europeu, confirmou o estatuto de seleção de elite e a consistência de um
projeto que continua a dar frutos.
Fu Yu abriu o encontro frente a
Sabine Winter, perdeu, num duelo intenso decidido somente na negra (11-8, 4-11, 11-8,
4-11 e 2-11).
Jieni Shao ainda tentou inverter o
rumo diante de Annett Kaufmann (8-11, 9-11, 11-8 e 4-11), mas a jovem alemã
impôs o seu jogo. Esta foi a única derrota da gondomarense de adoção.
Matilde Pinto encerrou a meia-final
frente a Nina Mittelham (12-10, 6-11, 9-11 e 8-11), numa partida de coragem e
equilíbrio.
Quarta medalha consecutiva
Apesar do desaire, a equipa nacional
soma a quarta medalha consecutiva em Europeus por equipas — prata em
Nantes 2019, bronze em Cluj-Napoca 2021, bronze em Malmo 2023 e agora bronze em
Zadar 2025. Uma linha contínua de sucesso que mostra a solidez e a ambição do
ténis de mesa português.
E em Zadar nasceu também uma nova esperança lusitana. Júlia Leal, uma jovem açoriana de somente 16 anos, que se estreou na seleção sénior. Com a serenidade de quem joga sem medo e o talento de quem sonha alto, Júlia mostrou à Europa que o futuro do ténis de mesa português já tem rosto — e sotaque atlântico. Saiu com uma vitória e uma derrota.
A sua estreia marcou um momento simbólico: o encontro entre gerações. Enquanto
Fu Yu continua a ser a referência técnica e emocional da equipa. Ela surge agora
uma nova voz, leve, entusiasmada e determinada, que promete dar continuidade à
história que tantas vezes começou na Madeira e agora ecoa dos Açores até ao
continente.
Entre o orgulho e a ambição, fica a certeza de que o ténis de mesa feminino português continua a crescer. Ponto a ponto, como quem acredita que cada raquete pode mudar o destino.
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