Supertaça José Manuel Amaro: tradição, rivalidade e memória em Matosinhos
🖋️Por: António Vieira Pacheco
📸 Créditos: Federação Portuguesa de Ténis de Mesa/Sporting
⏱️ Tempo de leitura: 4 minutos
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| A equipa madeirense do São Roque quer quebrar a hegemonia do Sporting, |
A história da Supertaça
Homenagem a José Manuel Amaro
A Supertaça de ténis de mesa foi
criada em 1998 para celebrar o arranque da nova época desportiva, juntando os
vencedores do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal. O troféu recebeu o
nome de José Manuel Amaro, em homenagem a uma das figuras mais marcantes
da modalidade.
José Manuel Amaro foi presidente da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa (FPTM) e desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do desporto em Portugal.
A sua dedicação à expansão da modalidade, ao crescimento competitivo e à ligação às associações e clubes deixou uma marca indelével.
O nome associado à Supertaça é, por isso, mais do que simbólico: representa a memória de um dirigente que acreditava na valorização do ténis de mesa português.
Sporting versus CD São
Roque
A luta pelo domínio
masculino
No setor masculino, a presente edição
promete mais um capítulo da rivalidade entre o Sporting e o São Roque, da Madeira.
- O
Sporting é o clube mais titulado da história da competição, somando 19
conquistas, incluindo as últimas 10 consecutivamente.
- O
São Roque, por sua vez, já conquistou a Supertaça três ocasiões, sendo
a última há mais de uma década, e procura regressar ao topo.
A equipa leonina chega motivada após
ter vencido, na temporada passada, o Campeonato Nacional e a Taça de
Portugal, reafirmando o seu estatuto de potência do ténis de mesa. Liderada
por jogadores experientes e com histórico europeu, o Sporting pretende manter a
hegemonia interna.
O São Roque, finalista vencido da
Taça em 2024–2025, vê na Supertaça uma oportunidade de quebrar o ciclo e lançar
a nova temporada com uma vitória de prestígio. O confronto entre lisboetas e
madeirenses é, portanto, mais do que uma final: é um duelo entre tradição,
resistência e vontade de surpreender.
Juncal versus CTM Mirandela
A
glória e honra feminina em disputa
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| As campeãs nacionais querem voltar a surpreender e vencer pela primeira vez a Supertaça. |
O adversário desta vez é o Juncal,
dos Açores, campeão nacional na temporada passada. Apesar de ser o campeão em título, o clube açoriano procura ainda a sua segunda conquista na
Supertaça José Manuel Amaro, o que aumenta a expectativa em torno do
encontro.
Para o Mirandela, esta final
representa a oportunidade de prolongar um ciclo de sucesso e reforçar o
estatuto de referência no ténis de mesa feminino português. Para a equipa açoriana da ilha Terceira, é o
momento de tentar escrever outra página na história do clube, conquistando mais um troféu.
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| As atletas do clube transmontano pretendem a desforra do último campeonato. |
O palco em Matosinhos
A edição 2025-2026 da Supertaça será
disputada no Centro de Congressos e Desportos de Matosinhos, no dia 27
de setembro, a partir das 15 horas.
A escolha do Norte do país como palco é vista como uma forma de descentralizar a modalidade e aproximá-la de novos públicos.
O recinto, com excelentes condições para a prática da modalidade e para a presença de
adeptos, deverá receber não só os adeptos locais como também delegações vindas
da Madeira, Açores e Trás-os-Montes. Estes detalhes trazem dimensão nacional ao evento.
A importância da Supertaça para a nova época
Mais do que um troféu, a Supertaça
funciona como barómetro da temporada.
- Para
o Sporting e o Mirandela, é a oportunidade de confirmar o favoritismo para o campeonato e
reforçar a confiança para os desafios seguintes.
- Para
o São Roque e o Juncal, representa a possibilidade de surpreender e
quebrar ciclos de hegemonia, lançando a época com energia renovada.
Os resultados desta competição podem
ter impacto direto no moral das equipas e no equilíbrio das competições
nacionais que se seguirão.
A tradição e o futuro
Desde a sua criação, em 1998, a
Supertaça José Manuel Amaro tornou-se um dos troféus mais prestigiados do ténis
de mesa português. Para além de simbolizar o arranque da temporada, carrega
consigo a memória de um dirigente que lutou pelo crescimento da modalidade e
continua a inspirar novas gerações.
Com Sporting, São Roque, Juncal e Mirandela em ação, a edição de 2025-2026 reúne tradição, rivalidade e ambição.
A cada ponto disputado, estará em jogo não exclusivamente um título, mas também a afirmação de projetos desportivos, a celebração de histórias de dedicação e a busca por um lugar na história do ténis de mesa nacional.
Acompanhe a Supertaça e descubra quais atletas vão marcar a temporada. Partilhe a sua opinião nos comentários ou nas redes sociais do blogue.



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