Henrique Rocha e Jaime Faria caem no qualifying do US Open
🖋️Por: António Vieira Pacheco
📸 Créditos: ATP Tour
⏱️ Tempo de leitura: 3 minutos

Henrique Rocha espera por desistências para entrar no quadro principal.
Esperança mantém-se no
lucky loser

O ténis português voltou a viver
emoções intensas esta quinta-feira em Nova Iorque. Henrique Rocha, número três
nacional e 168.º ATP, foi travado na terceira e última ronda do qualifying do US
Open, o último Grand Slam da temporada.
Rocha enfrentou o italiano Francesco
Passaro (121.º ATP) e, apesar de lutar até ao fim, acabou derrotado em dois
‘sets’, por 7-5 e 6-3, num encontro que durou 1h37. Foi um duelo equilibrado no
primeiro parcial, mas o transalpino mostrou maior frieza nos momentos
decisivos. O portuense deixou fugir o pássaro da gaiola para o quadro
principal.
A eliminação deixa frustração, mas
também confirma a evolução de Rocha. Depois da estreia em quadros principais em
Roland Garros e da tentativa falhada em Wimbledon, o jovem de 20 anos
voltou a bater na porta de outro major. A consistência no acesso às rondas
finais de qualificação mostra que está cada vez mais próximo do próximo salto.
Jaime Faria travado pelo francês Blanchet
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| Canhão do Jamor ficou sem artilharia... |
O lisboeta Jaime Faria (118.º
ATP) também ficou à porta do quadro principal. Na última ronda do qualifying,
perdeu para o francês Ugo Blanchet (184.º) por 7-5 e 6-4, em 1h33 de
jogo. O primeiro ‘set’ foi muito renhido, mas detalhes ditaram a diferença.
Ainda assim, como Rocha, o percurso
até à última etapa do apuramento mantém viva uma porta de entrada alternativa.
Lucky loser: a esperança em aberto
Apesar das derrotas, nenhum dos dois está totalmente fora do US Open.
Tanto Rocha como Faria ainda podem beneficiar do estatuto de lucky loser, caso surjam desistências no quadro principal.
Esta possibilidade mantém viva a esperança de voltarem a
entrar em ação em Flushing Meadows.
Borges e Cabral asseguram presença lusa
Enquanto aguardam, Portugal já tem
garantidos dois representantes. Nuno Borges, número um nacional e 42.º
mundial, entra diretamente no quadro principal de singulares e carrega as
maiores ambições portuguesas em Nova Iorque.
Nos pares, Francisco Cabral
junta-se ao austríaco Lucas Miedler. A dupla, que já conquistou títulos esta
temporada, procura confirmar em palco maior a boa sintonia que tem mostrado no
circuito.
Olhar para o futuro
Independentemente do desfecho do “lucky loser”, as campanhas de Rocha e Faria no qualifying reforçam a ideia de que o ténis português tem futuro sólido.
Ambos provaram que conseguem competir
a este nível e só precisam de mais experiência para transformar oportunidades
em vitórias.

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