O Grand Mini Slam da Maia

                                                                        Por Manuel Pérez
Espanhol venceu na Maia em 2017.
Créditos: CMM. Carlos Alcaraz na Maia, em 2017.


Um dos cinco maiores eventos europeus de Sub-14 é uma pérola por polir no panorama nacional. Ao começar pela divulgação/comunicação e acabar com as cerimónias de entrega de prémios num ambiente desolador por falta de calor humano.

Durante esta semana, a Taça Internacional Maia Jovem, propriedade da Câmara Municipal da Maia e organizada pela Escola de Ténis da Maia, com o apoio da Federação Portuguesa de Ténis, volta a reunir duas centenas de tenistas ávidos em seguir o belo exemplo de Carlos Alcaraz Garfia.

Em 2017, a um mês de completar 14 anos, o murciano antecipou o futuro. Ganhou em singulares e em pares. O resto da história é conhecido — “apagou” apenas o Garfia do nome —, tal como a do russo Andrey Rublev (finalista 2011) ou do alemão Alexander Zverev (semifinalista 2011). Estes, o que chegaram ao top-5 do ‘ranking’ ATP. O ténis na Maia é conhecido por aproveitar os talentos e as duas figuras máximas são hoje nossos embaixadores no circuito profissional.

Nuno Borges e Henrique Rocha nunca foram além das primeiras rondas no Maia Jovem, como tantos outros. Mas beberam de uma fonte de inspiração, que merecia por estes dias uma água bem mais potável.

O Maia Jovem pertence à Super Category dos torneios Sub-14 europeus que congrega apenas cinco. Um título merecido, cujo benefício é para 97 rapazes e 84 raparigas que se sentem “pros” por terras do Lidador.

Serviço bus no aeroporto, alojamento e refeições grátis, bom número de courts para treino e boa hospitalidade nortenha. Falta, contudo, a respetiva boa promoção deste Grand Mini Slam. E falta genica para divulgar o “little major”, por parte de quem perceba dessa área…

A minha sugestão é simples: Se estiver perto, vale a pena espreitar e leve, sff, este guia: https://www.tenniseurope.org/calendarevent/83702/31-Taca-Internacional-Maia-Jovem

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