Chuva adia esperanças lusas no Oeiras Open
![]() |
Créditos: FPT. Chuva surgiu em força e adiou a estreia de Henrique Rocha e Pedro Araújo a solo. |
No Jamor, onde os relvados respiram
história e o ténis se entrelaça com a brisa atlântica, a chuva voltou a marcar
o ritmo dos acontecimentos — ou, talvez, a suspendê-los. No palco molhado do
Oeiras Open Challenger 125, foi ela, a protagonista imprevista, quem interrompeu os sonhos
e adiou, mais uma vez, as esperanças portuguesas.
Henrique Rocha, portuense que ocupa o 203.º
lugar no ‘ranking’ mundial, e Pedro Araújo, lisboeta atual 412.º ATP, preparavam-se
para dar cor nacional a um torneio tecido entre aguaceiros. Ambos tinham
estreia marcada no Court Central esta quarta-feira, prontos para enfrentar dois
adversários de mão firme: o espanhol Alejandro Moro Canas, lucky loser e 156.º
ATP, e o suíço Remy Bertola, proveniente da fase de qualificação, com o número
249 às costas.
Contudo, a chuva, teimosa e quase
poética na sua cadência, caiu com insistência e forçou a suspensão da jornada
ainda durante o segundo encontro feminino do dia. As nuvens, cúmplices do
silêncio nas bancadas, empurraram para quinta-feira o momento de entrada em
cena dos dois sobreviventes portugueses.
Rocha e Araújo carregam agora não só
a esperança de contrariar uma tendência pouco feliz para os representantes
lusos nesta edição, como também a vontade de devolver ao público do Jamor o som
seco de uma bola bem batida. Até lá, o complexo permanece em pausa, escutando
cada gota que cai como se fosse um compasso de espera.
Porque, no ténis — como na vida — há
partidas que só começam quando a chuva decide parar.
Comentários
Enviar um comentário
Críticas construtivas e envio de notícias.